- Ai que enjoo. - Ali estavam caminhando a vinte e sete minutos, e Fernanda sentia muitos enjoos.
- Logo agora? Falta pouco... – Dizia Hugo.
- Eu acho que... – Fernanda caiu desmaiada na estrada. Todos foram em cima, a pegaram e trouxeram-na para uma sombra.
- Estamos sem comer a muito tempo, e ela não aguentou. – Disse Luna.
- Toma, isso vai ajudar ela. – Disse Antonio entregando um côco a Hugo.
- Gente, gente – Brenda vinha correndo do além. – Chegamos a cidade, ali tem ruas, e tem uma farmácia...
Todos de imediato pegaram Fernanda e levaram para a farmácia.
- Eu sou o farmacêutico mais antigo da região, e não é pressão. Essa garota tem outro problema.
Todos se abismaram agora com a notícia.
- Essa garota esta grávida. – Afirmou o Farmacêutico.
Capítulo 04
- Eu o que? – Perguntou Fernanda, ela já se sentia melhor.
- Você esta grávida mocinha, - Antonio parecia bravo - sabe quem é o responsável? - perguntou.
Fernanda permaneceu de cabeça baixa, estava apreensiva procurando uma resposta.
- Sou eu. – Disse Hugo dando um passo a frente.
- Ah há garoto! Parabéns moleque! – Todos estavam felizes com a noticia, mas uma pessoa estava preocupada com tudo isso.
Naquele noite, eles haviam chegado a cidade, e estavam mais pertos do concurso. Na o jantar, Fernanda foi a primeira a terminar. Ela foi tomar um ar, eles estavam hospedados na casa do farmacêutico.
- Mãe... Eu... – Ela iniciou - Mãe, como te dizer mas... Eu...
- Fernanda? – Disse Luna. – Não consegue falar a verdade para sua mãe?
Fernanda com os olhos lacrimosos, foi maleável com Luna.
- Na verdade é o medo. Não sei o que dizer, sabe quando você esta entre a faca e a melancia?
- Quer que eu te ajude? – Perguntou Luna.
- Mas eu fui tão má com você, sempre te infernizei.
- Olha, isso tudo já passou. E, sério... Você nunca me irritou. – Luna sorriu e conseguiu arrancar um sorriso da garota. - A partir de agora seremos amigas, não importa se momentos fáceis ou difíceis. Somos uma família.
Fernanda abraçou Luna, e as duas sorriam e choravam. Da janela Hugo, Joaquim e Brenda viam tudo.
- Acho que elas se acertaram... – Disse Joaquim.
- É verdade, mas vocês ainda não. – Disse Hugo. Brenda baixou a cabeça e esperou uma resposta de Joaquim.
- Na verdade, eu não mereço a Brenda... – Joaquim ficou triste, havia uma face séria e de culpa. – Na verdade, ela me merece. Olha só pra mim, bonitão, gostosão... Tudo que uma mulher queria. – Joaquim começou a sorrir e dar piruetas.
- Olha só que ridículo! Palhaço. Ela jogou uma almofada que estava em cima do sofá.
- Meninos, meninos... Ei – Gritou O farmacêutico. – Vocês não vão se apresentar?
- O que? – Perguntaram os três em coro.
- O festival, vocês não vieram para participar? Então, já vai começar...
- Mas... É amanhã. – Disse Joaquim.
- Não avisaram a vocês? – Disse o farmacêutico com os braços atados. – Puxa,mas que azar!
- Que gritaria é essa aqui? – Perguntou Antonio unindo-se junto aos outros com Luna e Fernanda.
- O festival, é agora. E não temos nada! – Disse Hugo.
Todos pegues de surpresa ficaram sem saber o que fazer, mas logo veio a ideia.
- Ei, cadê os moleques que estavam conosco? – Perguntou Luna.
- O que? Cauê e Guilherme? – Risos – Eles já devem estar bem longe daqui. – Respondeu Brenda.
- Vamos nos apresentar.
- Ficou Maluco Joaquim? – Disse Brenda.
- Vamos nos apresentar. – Voltou a afirmar. – Não vamos perder nosso tempo, viagem e tudo que conquistamos até aqui. É natal, e olhem só a nossa volta, temos experiência que nenhum outro grupo teve. Somos a Banda SEB ou não somos?
- É gente, o Joaquim tem razão. Temos que nos apresentar, custe o que custar. – Disse Luna.
- É... O os Instrumentos? – Disse Fernanda.
- E chegou a hora de mais uma banda se apresentar, com vocês... Banda SEB!
A plateia eufórica queria conhecer os novos concorrentes ao troféu, e gritavam e clamavam pela banda.
Fernanda, Hugo, Brenda, Joaquim e Luna chegaram correndo aos bastidores. Antonio e o Farmacêutico estavam na plateia.
- Aqui, nos empresta esses instrumentos? – Pediu Brenda agitada. – Anda, por favor...
- Tá, ok... – A banda anterior, tinha feito um milagre naquele momento.
A luzes se apagaram, e no palco estavam todos prontos para iniciarem a jornada mais eletrizante de suas vidas.
- 1,2,3 e 4!
Hoje quero fazer uma guerra,
Disparar com meu coração,
Mesmo que minha bala te fira,
E quem for te salvar for eu.
Te abraçar ate perder-me
Que o silencio fique longe daqui
Vamos cumprir a missão.
Quero ficar com as coisas boas
Quero ficar com as coisas boas,
Devo ficar com as coisas boas
Devo ficar com as coisas boas.
O publico delirava a cada batida, solo de guitarra e a voz dos meninos. Aplaudidos de pé, o grupo conseguiu vencer as barreiras e logo estavam de volta a suas casas. A viagem de alguns dias foram apenas o inicio de uma longa jornada.
9 meses depois...
- Hoje estamos aqui muito felizes em saber que exatamente agora dois de nossos integrantes estão vivendo os momentos únicos e felizes da vida. O nascimento de um bebe. Uma vida nova, Nanda e Hugo, essa é pra vocês.
Me sinto tão distante, tão perto as vezes
Decifrando, meu silêncio.
Então eu me imagino tão perto de ti,
Mas me perco quando tento.
E por mais que busque dar amor
Você não olha pra mim
Se soubesse que posso morrer por ti (por ti)
Inalcançável como a estrela tão distante
Um amor quase impossível, invisível como o ar
Você é tão inalcançável
Tão sublime como um anjo
Um amor quase impossivel
Como fogo que não arde
Você é inalcançável, inalcançável...
Ano Novo...
- ‘‘A cada ano novo, surge uma oportunidade para começar, mas também a cada mês, a cada dia, a cada hora, a cada instante, deixar-se fluir no rio da vida nos enche sempre de águas diferentes.”, é acho que minha amiga estava certa... A Mía sempre teve um pensamento forte, e eu sempre acreditei nela... Devemos aproveitar o ano novo e deixar novas águas nos lavar e nos purificar. A água purifica agente, nos deixa mais leve... Neste novo ano, desejo a todos muita purificação. Agora conseguimos tudo o que queríamos, nossa jornada musical é apenas o inicio do que vocês irão ver por ai, a SEB esta crescendo e vamos ter bastante historias pra contar.
- Falando sozinha... – Disse Joaquim.
- Não,apenas lembrando de uma amiga...
- Me permite fazer uma coisa? – Disse Joaquim cara a cara com Brenda.
- O que?
- Isso. – Ele a puxou pela cintura e deu-lhe um beijo, os corpo colados uniam o novo casal. Enfim eles estavam se beijando, sem brigas e sem caras feias. O ano novo estava só começando. Os fogos davam um clima a mais a festa dos dois. O filhinho de Fernanda e Hugo chama-se Antonio, em homenagem ao grande amigo. Luna e Cauê se reencontraram e agora estavam conversando. A festa não podia parar, era ano novo e tudo era novo e começava de novo.
FIM